“Diferente do que acontecia há 10 anos, existe um envolvimento crescente do governo, sociedade, poder judiciário e universidades para o desenvolvimento desses instrumentos, trazendo mais consistência e organicidade”, apontou Osório, comentando que a SRJ está envolvida na produção de políticas públicas voltadas para a efetivação dos direitos fundamentais e na busca da agilidade do poder judiciário. “Na Mediação, as pessoas passam a decidir sobre seus litígios individuais e, a partir dos resultados dessa ação, que estimula o diálogo ativo e a escuta passiva, interessam-se pelos conflitos coletivos, o que beneficia toda a comunidade”, explicou Lilia para justificar que Mediação é um forte instrumento democrático. Conforme a advogada, analisar e estudar a posição, interesse e valor das partes em conflito para projetar uma solução adequada é de suma importância para transformar o problema e satisfazer os envolvidos. Lilia ainda destacou na sua exposição que a Mediação, a Arbitragem e a Conciliação devem ser usadas por exigência e adequação aos conflitos, não para desafogar a Justiça.