Fogesp aborda os desafios da gestão pública
06/05/2021

Fogesp aborda os desafios da gestão pública

Nesta quarta-feira, 5, o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ministrou palestra magna de encerramento do segundo dia do II Fórum de Gestão Pública (Fogesp), mediada pelo conselheiro federal Adm. Rogério Bohn, diretamente da sede do CRA-RS. Com o tema Desafios da inovação e disruptividade na gestão pública, o evento, apoiado pelo CRA-RS, tratou sobre a modernização e o equilíbrio financeiro na área. 

Após o conselheiro Rogério apresentar a autarquia e suas diversas câmaras temáticas, o governador ressaltou a importância do papel do Administrador na gestão pública, exemplificando o desafio que é a gestão de pessoas, o planejamento, o monitoramento e o controle de todas as ações. 

Na sequência, Leite explicou a agenda de impacto para o desenvolvimento do RS e citou assuntos primordiais para o mesmo: “Procuramos deixar o Estado o mais moderno possível, com serviços públicos eficientes e um ambiente de negócios favorável. Para que esse avanço ocorra, devemos nos preocupar com mais pontos importantes como redução de algumas burocracias, melhorias nos serviços públicos e na qualidade de vida, além de reformas tributárias e diminuição de taxas.” 

De acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados de 2020, o Rio Grande do Sul se encontra em 8° lugar no ranking geral, o que, segundo ele, poderia ser melhor: “A falta de solidez fiscal nos deixa mais abaixo do que poderíamos e agrava outros fatores como a capacidade de investimentos na região.” 

Com muita transparência, Leite também abordou a dívida do Estado com a União, o seu crescimento ao longo dos anos e como planeja aumentar a solidez fiscal e de investimentos no RS. “O diálogo e a construção com o legislativo e a sociedade parte de três princípios: a racionalização das despesas, a modernização das receitas e a desestatização para formação de parcerias privadas”, afirmou. 

O governador ainda destacou a reforma tributária como um dos principais meios de competir com os outros estados, afirmando que o equilíbrio fiscal com a transição do ICMS prevê a prorrogação da alíquota de 30% em relação aos combustíveis, à energia e à comunicação no ano de 2021. Ao fim da palestra, ressaltou que, por estamos enfrentando uma pandemia, o apoio à economia deve ser o maior possível e reconheceu o desenvolvimento econômico como uma das principais estratégias de enfrentamento, enumerando ações para que isso ocorra, como a lei gaúcha de inovação, a reforma do Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (PROEDI) e as medidas setoriais via ICMS.

Para ler mais sobre o assunto, confira a última edição da revista Master do CRA-RS, que traz diversas reportagens sobre o papel da Administração na gestão pública:

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