Métodos Extrajudiciais de Solução e Controvérsias pautaram o último Troca de Cartões
22/05/2018

Métodos Extrajudiciais de Solução e Controvérsias pautaram o último Troca de Cartões
O Troca de Cartões que ocorreu nesta terça-feira (22/05) destacou um assunto pertinente tanto para a área da Administração, como para a sociedade como um todo: a mediação como instituto interdisciplinar. O evento foi realizado pelo CRA-RS por meio de parceria entre a Câmara de Jovens Administradores (CJA) e a Câmara de Mediação e Arbitragem (CMA) da autarquia. Na oportunidade, o conselheiro da CMA, Adm. Gilberto Zereu discorreu sobre os Métodos Extrajudiciais de Solução e Controvérsias (MESCs) e a importância da mediação ao lado do mediador de conflitos coletivos, Alfredo Fuchs. 
 
Representando a presidente do CRA-RS, o Adm. Luiz Klippert, agradeceu a presença de todos e falou aos participantes sobre o II Congresso Internacional de Mediação da OAB/RS que, inclusive, o CRA-RS estará sorteando uma entrada para o evento. “É preciso encontrar soluções alternativas para que por meio de uma mediação possa se chegar a um benefício para ambos os lados”, disse, acrescentando que o CRA-RS é a casa do Administrador e está sempre de portas abertas. 
 
Em relação aos Métodos Extrajudiciais de Solução e Controvérsias (MESCs), o Adm. Zereu destacou que são utilizados para a solução de impasses decorrentes da interpretação de cláusulas contratuais e inadimplências contratuais civis e empresariais. “O princípio fundamental dos MESCs é a autonomia da vontade das partes. Buscamos uma solução amigável com o propósito de comprometer os sujeitos com seus atos na resolução das controvérsias”, ressaltou, acrescentando que o principal objetivo é aproximar as partes e encontrar uma forma não confrontante, voluntária e extrajudicial de solução de conflitos. 
 
O conciliador Fuchs concordou com o Adm. Zereu e exaltou que o judiciário já tem conflito de chega para ser resolvido. Ele ainda discorreu sobre a resolução n. 125/2010 do CNJ. “Ela propõem uma nova maneira de resolver os conflitos, pois hoje é tudo judicializado para que a responsabilidade seja transferida, ou seja, coloquei na justiça e a partir de agora é o juiz quem decide. Isso está acabando com a sociedade, pois não sabemos mais resolver os problemas”, apontou. Ele realça ainda que a mediação é a profissão do futuro, pois conflitos sempre irão existir, é uma utopia pensar em viver sem eles.