O termo ‘mercado educacional’ é tão novo quanto desafiador. Este termo representa uma quebra de paradigma de um ambiente que, no passado, caracterizava-se como um espaço onde as instituições de ensino se limitavam a formar pessoas. Hoje, os valores foram, se não alterados, diversificados, e o aluno, com a proliferação de instituições de ensino, principalmente em nível superior, está cada vez menos aluno e mais cliente.
Analisar o posicionamento de uma marca é um exercício muito prudente na realidade apresentada pelo atual mercado educacional. Principalmente se relacionarmos as estratégias de posicionamento com a imagem percebida pelo público-alvo dessas estratégias, afinal, elaborar e executar estratégias de posicionamento de marca somente tem suas motivações contempladas se o alvo destas percebe, de forma congruente, os valores intrínsecos na marca divulgada.
Nessa concepção, a instituição que não apresentar características voltadas para as necessidades do mercado está ameaçada a não só perder espaço no mercado, como ser destinada ao esquecimento, afinal, se não houver identificação entre a proposta da empresa e a necessidade de seu cliente, a razão de ser da empresa desaparece.
Abordando a realidade mercadológica, diante do atual e competitivo cenário educacional brasileiro, chega-se à conclusão que com o amadurecimento e as freqüentes mudanças desse setor, causadas pela concorrência acirrada de instituições privadas criadas no país nos últimos dez anos, diversificando e muito os públicos envolvidos com este serviço prestado e as conseqüentes preocupações com o aluno e com sua satisfação passaram a dominar as estratégias destas entidades, em detrimento inclusive, a qualidade do ensino oferecido, se esta, é claro, não for considerada fator prioritário para seus clientes.