ERPA Sul 2023: o valor do “S” para pessoas e empresas
21/11/2023

ERPA Sul 2023: o valor do “S” para pessoas e empresas

Reconhecer que a força das empresas está nas pessoas é uma perspectiva imprescindível da dimensão social do ESG. O terceiro painel do ERPA Sul nesta terça-feira (21) partiu desta temática, reforçando que olhar para o "S" reflete o compromisso do negócio com o bem-estar, a equidade e a responsabilidade por quem está dentro das organizações. 

Mediado pelo vice-presidente do CRA-PR, Adm. Evandro Stelle Teixeira Filho, o bate-papo teve como painelistas o CEO da Norman Arruda Consultoria em ESG e Educação, Norman Arruda Neto, o diretor-executivo e fundador da ORA - Estratégia, Inovação e Governança, Cristiano Venâncio, e a coordenadora do IBGC, Janete Anelli. 

A potência da educação

Norman Arruda abriu o painel destacando a educação como um dos pilares mais importantes para o desenvolvimento social. “Precisamos falar sobre isso, porque só através dela é possível garantir a inclusão e a equidade nas empresas e na sociedade de forma geral.” Ao aprofundar o tema, ele detalhou as três principais práticas para promover esse cenário: educação inclusiva, acesso universal à educação e valorização da diversidade.

Pessoas como prioridade

“As pessoas são um pilar essencial para que a gente possa seguir avançando nesse mundo em constante transformação, que acontece em uma velocidade difícil de acompanhar e que nos testa o tempo todo.” A fala de Cristiano Venâncio coloca uma lupa nas pessoas em todos os seus contextos. Durante a palestra, ele destacou a pauta do impacto social, os desafios do atual mercado de trabalho, os encontros geracionais e a necessidade de recuperar a confiança das pessoas nas organizações, oferecendo ferramentas e caminhos para que elas possam ocupar suas melhores versões.

Mulheres nos espaços de poder

A palestra de Janete Anelli foi sobre mulheres, mas feita para todos. Um convite à reflexão sobre o mundo em que estamos inseridos e a necessidade de mais mulheres ocupando espaços de poder. Para ela, isso não é sobre simbologia, mas sobre políticas mais inclusivas, ambientes de trabalho diversificados e estímulo ao protagonismo e multiplicidade, porque, muitas vezes, as mulheres não estão visíveis para serem encontradas. “Entendam que essa não é uma disputa entre homens e mulheres. A potência está na combinação entre os dois gêneros. É a partir dela que conseguimos tornar as coisas melhores.”