CEO da Bio-Manguinhos e há 30 anos trabalhando no instituto pertencente à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Adm. Maurício Zuma deu uma aula sobre pesquisa, novas tecnologias, saúde pública e, principalmente, gestão na palestra inaugural da parceria efetivada entre o CRA-RS e a Unisinos nessa terça-feira (24). Durante aproximadamente duas horas e meia, para cerca de 40 pessoas, Zuma falou sobre “O Sucesso da Vacina Covid-19: Os Desafios da Gestão para Além das Capacitações Tecnológicas”, o primeiro assunto do ciclo de palestras “Gestão em Foco: desafios e oportunidades”.
O vice-presidente Administrativo, Adm. Júlio Abrantes, a vice-presidente Institucional, Admª Luciana Barbosa, a coordenadora Administrativo Financeiro, Admª Margareth Schreiner, e a assessora técnica do CRA-RS, Adm‘ Sandra Oliveira, representaram a autarquia no evento da universidade.
Na primeira metade da sua exposição, o diretor da Bio-Manguinhos contou um pouco da história do instituto, fundado em 1976 e responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias dentro da Fiocruz, referência internacional na área de saúde pública. Entre 2018 e 2022, Bio-Manguinhos entregou 718 milhões de doses de vacinas, 58 milhões de kits de diagnósticos e 23 milhões de frascos/seringas de biofármacos. O foco da primeira parte, contudo, foram os desafios enfrentados na pandemia em termos de produção da vacina contra a Covid-19.Já na segunda metade da palestra, Zuma adaptou sua fala, onde abordou tópicos relacionados à Ciência da Administração a fim de se adequar ao tema do ciclo de palestras promovido pela Unisinos com apoio da autarquia.
"A pandemia foi um momento de desafios e oportunidades"
Gestão de projetos, integração de processos, governança, novas estruturas e ferramentas foram alguns dos assuntos trazidos pelo diretor do instituto, para falar sobre o que foi feito durante a pandemia na Bio-Manguinhos. Apesar de inúmeras dificuldades que o período representou, o momento também foi de grandes desafios e oportunidades na área da ciência, conforme destacou o palestrante. Diante da pressão interna e externa devido aos ricos sanitários apresentados pelo vírus, a cultura do instituto precisou mudar drasticamente da noite para o dia.
"Tivemos que adaptar nossa estratégia para termos decisões mais ágeis e eficiente", frisou Zuma.
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